segunda-feira, 11 de maio de 2015

parque linear



Olá pessoal do 6 ano.Estamos mostrando para vocês o projeto da nascente do ribeirão das pedras.
A temperatura da nascente do ribeirão das pedras é de 26ºc,a autitude da nascente é de 658m.
A temperatura da água da nascente é de 24ºc. Se colocarmos um balde de 20 litros demorará 1 min 22 seg  para enxer .Na nascente há pouca água e tem muitas árvores e lixos perto dela.
Há suspeita de leptospirose e esquistossomose,doenças transmitidas pela água.*_*
Pode existir dengue na beira do rio,por conta dos lixos na beira do rio.


                                                MATA CILIAR LAGOA DE CONTENÇAO
       



O que são as matas ciliares?


  
Não são apenas os animais que precisam ser preservados. É muito importante que todos cuidem também da flora, como as florestas nativas e as matas ciliares. Por isso, é fundamental que o modelo agropecuário atual seja revisto para garantir a sustentabilidade econômica e social do produtor rural, mas sem agressão ao meio ambiente.
Pensando nisso, o WWF-Brasil organizou uma série de perguntas e respostas, que visam esclarecer as principais questões a respeito do tema:
São florestas, ou outros tipos de cobertura vegetal nativa, que ficam às margens de rios, igarapés, lagos, olhos d´água e represas. O nome “mata ciliar” vem do fato de serem tão importantes para a proteção de rios e lagos como são os cílios para nossos olhos.Já as reservas legais são as áreas de propriedade rural particular onde não é permitido o desmatamento (corte raso), pois visam manter condições de vida para diferentes espécies de plantas e animais nativos da região, auxiliando a manutenção do equilíbrio ecológico. Contudo, as florestas situadas nas reservas legais podem ser manejadas e exploradas com fins econômicos.As pastagens são a principal razão da destruição das matas ciliares. A maior umidade das várzeas e beira de rios permite melhor desenvolvimento de pastagens na estação da seca e, por essa razão, os fazendeiros recorrem a essa opção mais simples.O desmatamento é outra causa. A Amazônia sofre, ainda hoje, um processo de diminuição contínua devido às políticas de incentivos à pecuária e culturas de exportação (café, cacau etc). O aumento das populações rurais e a prática de sistemas de produção que não são adaptados às condições locais de clima e solo têm sido fatores responsáveis pela destruição de vastas extensões de florestas nativas na região.Alguns produtores também desmatam para que os igarapés aumentem a produção de água no período de estiagem. Esta realidade deve-se ao fato de as árvores deixarem de “bombear” água usada na transpiração das plantas. Contudo, pesquisas mostram que esta prática, com o tempo, tem efeito contrário, pois com a ausência da mata ciliar ocorre um rebaixamento do nível do lençol freático (de água).
Também as queimadas, utilizadas como prática agropecuária para renovação de pastagens ou limpeza da terra, aparecem como causas de degradação. O efeito das queimadas leva ao empobrecimento progressivo do solo.Por fim, não é dada às matas ciliares e às reservas legais a devida importância. As atividades de pesquisa e extensão na Amazônia e na maioria das escolas agro-florestais no Brasil, por exemplo, privilegiam a destruição das florestas, dando importância secundária à agricultura familiar. Há uma grande falta de informações sobre muitas atividades potenciais e ecologicamente adequadas à região.
Qual a importância ambiental das reservas legais e matas ciliares?
As reservas legais e especialmente as matas ciliares cumprem a importante função de corredores para a fauna, pois permitem que animais silvestres possam deslocar-se de uma região para outra, tanto em busca de alimentos como para fins de acasalamento.                          Em locais de grande diversidade de espécies de plantas e animais, como em Rondônia, devem ser encontradas plantas e animais raros que somente ocorrem em sua região. Tal fato aumenta a importância das reservas legais. Dizer, por exemplo, que a floresta de uma região é compensada em outra distante, não é verdadeiro. Todo agricultor sabe que nas terras boas ocorrem muitas plantas e animais próprios de terras boas e uma terra fraca não compensa a perda das espécies da terra boa, e vice-versa.Além disso, as matas ciliares e outras áreas de preservação permanente permitem ao proprietário diminuir os problemas de erosão do solo e manter a qualidade das águas dos rios e lagos da propriedade. Por fim, as matas nas propriedades particulares da Amazônia produzem muitos alimentos de grande importância para a fauna e para o homem. O equilíbrio ecológico só é possível, de fato, com o manejo adequado das florestas e matas e preservação do meio ambiente.

Parque Linear Ribeirão das Pedras é transformado em                                        retrato da omissão                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       Parque "modelo" é transformado em retrato da omissão                                                         
Parque Linear Ribeirão das Pedras está tomado pelo lixo, mato alto e crateras em toda sua extensão
Mato alto por todos os lados, buracos que podem ser chamados de crateras por terem mais de dois metros de extensão, troncos de árvores atravessados no meio do caminho e que impedem a passagem, lixo e entulho espalhados. O cenário de abandono e desleixo é de uma das trilhas do Parque Linear Ribeirão das Pedras, em Campinas. O cinturão verde, considerado como modelo de preservação ambiental da cidade e que em 2010 foi reconhecido, pelo governo federal, como o melhor projeto brasileiro de gestão ambiental urbana, encontra-se esquecido pelo poder público.
A situação não é nova e já foi tema de diversas reportagens do Correio. Porém, tem se agravado. Há anos frequentadores do local tentam, em vão, solicitar junto à Prefeitura mais atenção ao parque, que vem sofrendo avarias devido ao descaso e à omissão. As únicas intervenções feitas, segundo eles, são pontuais, como o corte de mato em trechos que beiram as vias urbanas e a retirada de entulho.
A área verde possui nove quilômetros de extensão e abrange cerca de 23 bairros nas regiões do Taquaral, Santa Genebra e Barão Geraldo. Apesar de toda a extensão, as trilhas para caminhada acompanham trechos mais curtos e limitados dentro destas regiões. A reportagem percorreu, nas últimas quinta e sexta-feiras, algumas dessas trilhas e, delas, a que mais preocupa é a que fica no bairro Santa Genebra, próximo ao Parque D. Pedro Shopping. O centro comercial administrou o trecho até 2008, cumprindo a exigência de manutenção imposta pelo Ministério Público por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O termo foi assinado como medida de compensação ambiental pela construção do empreendimento. Com o fim da vigência do TAC, o trecho passou a ser responsabilidade da Prefeitura.
Santa Genebra
O espaço criado para ser uma opção de lazer aos moradores do local, com uma “charmosa” trilha, às margens do ribeirão, tem se revelado uma verdadeira armadilha com muitos pontos onde o risco de acidente a usuários mais distraídos é bastante alto.
Caminhar pela trilha que, a cada dia desaparece sob o mato, requer atenção redobrada. Logo no primeiro quilômetro do percurso, paralelo à Rua Marquês de Abrantes e Avenida Wagner Sâmara, há 20 buracos. Dois deles podem ser considerados verdadeiras crateras e medem mais de dois metros de extensão por dois de profundidade. Um deles toma todo o espaço da pista de caminhada, obrigando os usuários a pularem de um lado a outro.
Além de vencer os buracos, quem se arrisca a caminhar pelo local, ainda tem que passar por outros obstáculos, como galhos de árvores, troncos caídos, mato alto e entulhos.
A pista de caminhada é delimitada por guias de concreto que, em muitos pontos, acabaram escondidas pela vegetação ou foram absorvidas pela erosão que tomou conta do terreno. Mais adiante, a barreira de proteção de uma ponte usada para a travessia por cima de um canal de chuva foi derrubada. A cena aumenta ainda mais a sensação de descaso com o local.
“Esses buracos não afundaram de uma hora para outra, é resultado de anos de abandono. Começou pequeno como há tantos outros e com as chuvas e o tempo vão aumentando”, afirmou o advogado André Luis Froldi, de 41 anos. O advogado mora há 15 anos no bairro e assistiu o surgimento de toda área. “Há anos faço solicitação à Prefeitura para tomarem alguma providência, nunca fui atendido. Arrumam o que dá para ver do lado de fora. Isso aqui está um perigo, e está decadente, é muito triste assistir isso acontecer com uma área que deveria ser protegida”, afirmou.
O ajudante geral Alexandre de Lima, de 31 anos, utiliza a trilha para cortar caminho para o trabalho diariamente e sempre fica atento para não desviar dos buracos. “Passei distraído e quase caí em um deles. Tem que andar olhando no chão. Quando chove então tudo piora. Desce um barro que é impossível passar por aqui”, afirmou.
Outra preocupação de quem utiliza a trilha são os usuários de drogas que se escondem no local. “Depois das 19h30 não dá para caminhar. Eles ficam na ponte, sentam aí e ficam fumando e usando drogas. Aqui tem limite de horário para usar. À noite esquece. É uma escuridão, se entrar corre o risco de não sair vivo”, afirmou outro morador que caminha diariamente pelo local, João Arnaldo Bueno, de 58 anos. Segundo ele, a mata virou esconderijo de marginais que cometem crimes na região. “Quem vai entrar aí para correr atrás. Tem que fazer uma reforma nesse espaço, urgente.”
No entorno do parque que abrange o Alto Taquaral o que mais chama a atenção é o descaso com o lixo causado principalmente pela falta de consciência de moradores. Um dos pontos mais problemáticos fica na Rua Manoel Pereira Barbosa. No local há resto de comida, roupa, sapatos velhos e até colchão jogado na área de preservação permanente. “Os alambrados foram arrebentados e a área virou lixão. O cheiro é horrível e tem até animais peçonhentos e insetos”, afirmou a dona de casa Claudia Soares.
Já em Barão Geraldo o mato alto tomou conta da trilha que fica paralela à Rua Catharina S. Vicentin. No local, uma árvore caiu e bloqueou a passagem. Há também bastante lixo e entulho.